Lamentações de sábado...
Abro as minhas portas
E ninguém entra.
Porque será?
Começo a duvidar de mim.
Quanto tenho aqui,
Eu quero oferecer.
De mim nasceu.
Como eu, um dia, nasci.
Ninguém é igual.
Somos casos únicos
Que ninguém imita .
Cada um é um.
Com os seus quês.
Combinação infinita,
Em constante troca,
Quanto mais rica,
Maior beleza.
Para que serve
O que aqui eu tenho,
Se abro a porta
E ninguém entra?...
Café Parque em Ovar,
8 de Junho de 2013- 11h5m
Joaquim Luís Monteiro Mendes Gomes
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