sábado, 8 de junho de 2013


Lamentações de sábado...

 

Abro as minhas portas

E ninguém entra.

Porque será?

Começo a duvidar de mim.

 

Quanto tenho aqui,

Eu quero oferecer.

De mim nasceu.

Como eu, um dia, nasci.

 

Ninguém é igual.

Somos casos únicos

Que ninguém imita .

Cada um é um.

Com os seus quês.

Combinação infinita,

Em constante troca,

Quanto mais rica,

Maior beleza.

 

Para que serve

O que aqui eu tenho,

Se abro a porta

E ninguém entra?...

 

Café Parque em Ovar,

8 de Junho de 2013- 11h5m

Joaquim Luís Monteiro Mendes Gomes

 

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