sexta-feira, 21 de junho de 2013


Que frustração!...

Rapei dum azorrague,
cheio de espinhos.
Fui ao encalço deles.
Os que passam a vida
A fazer maldades
A seus irmãos.

Dei tantas, que a vergasta
Se vergou de sangue.
Matei coelhos...
Bati em portas...
Só gaspar me escapou...safado.
No dia seguinte, choveu a vingança:
O estupor subiu o iva...
Mais uma vez...
Fiquei raivoso.
Toquei a rebate.
Ninguém apareceu, à luta.
Fiz-lhe uma espera,
Levei meus cães...
Nem os ossos...
Chamaram-lhe um figo.
E queriam mais...
Fui a belém...
Tivemos de dar à sola...
Com tanto guarda...
De arma em riste.
Assim, não vale...
Que hei-de fazer?
Valha-nos Deus!...

Mafra, 21 de Junho de 2013
Joaquim Luís Monteiro Mendes Gomes

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