quarta-feira, 5 de junho de 2013


Nave espacial

 

Por entre estreitas frestas das nuvens,

no silêncio infinito da noite,

Enxerguei a passagem,

pertinho do céu,

Dum pontinho de luz,

Tão lenta e suave,

Como se fosse parada.

Dizem que é uma nave espacial,

Saída da terra,

Rumando com norte,

Espreitando o que há

 

À roda da terra,

Sementinha azul,

Envolta de paz.

Mas onde, como vírus voraz,

germina a fome e a guerra,

de quem olha o céu...

 

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