De novo jardim...
Lacrei minhas portas de luto.
Com vergonha de ser português.
Fui combatente.
Arrisquei minha vida...
Só uma...
só se vive uma vez.
Na minha recta final,
Deram cabo de tudo...
Ainda se riem de nós.
Que praga de insectos!...
Vermes...lacraus.
Cobriu Portugal.
Só um tornado feroz
O fará florir.
Outra vez um jardim,
À borda do mar.
De portas abertas,
Voltarei a sonhar.
Ovar, 9 de Junho de 2013
14h7m
Joaquim Luís Monteiro Mendes Gomes
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