Palco das farsas
Sabem-me a promessas
Azedas e falsas,
Todas as vezes que oiço
As vozes da praça,
Do alto das cátedras,
vomitarem certezas,
de tudo,
o que vale e não presta...
com a mesma pressão,
expressão facial ou vital.
Hipocrisia total...
Política, justiça e bola,
Ó que mixórdia!...
Da saúde para todos,
Escolas abertas,
Hospitais à medida,
ao longe e ao perto,
com rasgos de luz..
- não funcionam
ou fecham...
Prégar em igual tom e desprezo,
Do trabalho suado,
das mãos calejadas
que cavam ou pintam,
Sustento do pão para viver...
Para o corpo
E para alma...
E do capital,
cego e faminto...
Com vestes de gala,
Na festa,
Em lautos banquetes,
Pela calada das noites,
Só pensa comer e roubar
Quem trabalha...
Com algemas nas mãos.
Basta de farsas!...
Para sempre s calem!
Venha gente capaz e honesta!...
Ouvindo Grieg
Mafra, 5 de Junho de 2013
7h56m
Joaquim Luís Monteiro Mendes Gomes
Sem comentários:
Enviar um comentário