terça-feira, 18 de março de 2014

azamboado...

Azamboado...mas fiquei em paz

Fiquei azamboado com a notícia da madrugada.
A vida é breve.
Mas é um rio.
Caudaloso ou não.
Há que aproveitá-la, gota a gota.

Nunca o deixemos secar.
Banhemo-nos nele.
Mergulhemos bem ao fundo.
Seu caudal nunca nos deve afogar.

São da nossa cor as suas águas.
Tiradas da fonte
Que nós escolhermos.
Pode ser duma fonte pura.
Saída das fragas
Da nossa montanha.

Pode ser do charco

Viciado,
De água choca,
Com que o mundo nos encharca...
A escolha é nossa.

Só ele nos conduz ao mar.
Ou nos estiola,
Sem matar a sede,
Com sua água morta...

Aproveitemos a chuva do céu...
Que as nuvens derramam.
O sol a purifica
De todos os males.

Foi perfumada
A que caíu esta noite
E me banhou de paz.

É mais um Amigo que ganhei no céu...
O Padre Larranhaga.

Mafra, 18 de Março de 2014
21h1m
Joaquim Luís Mendes Gomes


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