Tarde de sol...
Nesta tarde de sol,
atravesso o mar a pé.
Vou como Álvares Cabral, sem rumo,
Procurar ilhas perdidas no mar.
Buscando paragens de de solidão,
Onde o homem nunca tenha chegado.
Com seus ruídos de ferro,
Procuro apenas batuques e o luar da lua,
Com fogueiras, em clarões de fogo,
De lenha e areias de mar.
Quero banhar-me despido.
Eu e as estrelas.
Venham as ninfas perdidas
e fiquemos cantando e bailando.
Livres com fome e sede
De amar...como a natureza nos ama.
Sem regras. Sem trilhos...
Apenas os sulcos da chuva
Que chegam ao mar.
Ouvindo uma organista de sonho, Diana Bish, uma estrela do
mar...
Que toca nas catedrais do mundo
Mafra, 10 de Março de 2014
Joaquim Luís Mendes Gomes
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