Renascer...
Renasço da noite
Carregada e longa
Para mais um dia breve.
Não é de sol.
Nem de noite houve luar.
Voam aves no meu horizonte,
De plumas de cores,
Não sei dizer seu nome.
Me acenam que, lá de cima,
O mundo é muito mais belo
Que rentinho ao chão.
Lá, a esperança brilha,
Porque não há obstáculos,
À luz inebriante,
Que jorra do alto.
Ao fundo,
Há um mar de nuvens brancas,
Como um polo de neve,
Cheio de ondas...
E há ravinas que apetece descer,
Nas asas do silêncio,
Sem correr sangue.
Me apego a elas e ou,
Renovado, pronto a viver,
Na esperança, de um dia,
Poisar na terra com minha alma
Mais leve e renascer
Para outra vida...
Acompanhando Albinoni, no seu Adágio de inspiração divina
Mafra, 9 de Março de 2014
5h52m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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