Tenho de serenar...
Mesmo que haja agitação no mar.
Mesmo que as ondas cubram meu barco.
Corra risco de afundar.
Quero adormecer em paz.
Voltar à calma
Do nascer de cada dia.
Olhando o céu,
Azul ou cinza,
Pisar o chão.
Mesmo com pedras.
Brandas, lisas,
Ou com arestas...
Seguir o meu caminho,
Sem passadas em falso,
Ou vãs miragens.
Só consomem...
E não levam a nenhum lado.
Quero ser quem sou.
Semear o que colhi.
Colher o fruto,
Muito ou pouco,
E partilhar
Por todo o lado.
Ouvindo André Rieu
Mafra, 15 de Março de 2014
21h26m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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