sábado, 15 de março de 2014

quero serenar...

Tenho de serenar...

Mesmo que haja agitação no mar.
Mesmo que as ondas cubram meu barco.
Corra risco de afundar.

Quero adormecer em paz.
Voltar à calma
Do nascer de cada dia.

Olhando o céu,
Azul ou cinza,
Pisar o chão.
Mesmo com pedras.
Brandas, lisas,
Ou com arestas...

Seguir o meu caminho,
Sem passadas em falso,
Ou vãs miragens.
Só consomem...
E não levam a nenhum lado.

Quero ser quem sou.
Semear o que colhi.

Colher o fruto,
Muito ou pouco,
E partilhar
Por todo o lado.

Ouvindo André Rieu

Mafra, 15 de Março de 2014
21h26m
Joaquim Luís Mendes Gomes


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