Lago morto...
Peguei no meu barquinho
E fui passear sózinho
No lago,
Ao pé de minha casa.
Pus-me ao centro.
Dia de sol. Bem iluminado.
A toda a volta.
Céu azul.
A costa verde,
Uma orla de areia branca,
Mais ou menos estreita,
O cercava como uma coroa.
Reparei que a linha
Que descrevia a terra,
Não era direita e curva.
Mas sinuosa.
Natural.
Com forma de letra romana,
Perfeita e manuscrita.
Pus-me a lê-la,
De ponta a ponta,
Da esquerda para a direita.
Dizia:
-H I C L A C ...US
M O R
T U...S...
Acaso ou não?
Mero capricho?
Me deu que pensar!...
Com tanta vida à volta!...
Mafra, 12 de Março de 2013
14h 57m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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