Doçura da amizade...
Se há a luz dum sorriso aberto no teu rosto,
Quando eu chego,
Tudo brilha de sol.
Mandas-me entrar.
Sentas-me à mesa.
À sombra, no teu quintal,
Ou junto à lareira a arder.
Chamas os teus para a nossa beira.
Arranja-se sempre qualquer coisa,
Nem que seja um copo de água fresca
Um copo de vinho,
Um naco de broa,.
E de tudo o que houver...
Relembram-se lindas histórias comuns
Que o tempo levou.
Há gargalhadas,
De levar às lágrimas,
Por qualquer coisinha pequena...
Que para nós
É sempre grande coisa...
Reapertam-se os nós dos laços
Que nos prendem.
Sentimo-nos mais fortes.
Escorraçamos os negrumes
Da solidão...
Acendem-se faróis de sol,
Para a escuridão das noites,
No caminho à frente...
Trocam-se presentes.
Chove alegria em torrente
E, para sempre, reina a paz
Que só a amizade produz...
Ouvindo Grieg...
Berlim, 29 de Novembro de 2013
Joaquim Luís Mendes Gomes
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