Adormeci em êxtase,
No regaço do rio que banha o meu quintal...
Deram as doze badaladas da meia noite.
Contemplava o céu e as estrelas.
Uma nuvem de sono solto
Inundou a minha alma
E adormeci.
Sob a ponte de pedra antiga,
Passa um riacho manso.
Onde aprendi a arte de pescar.
Acordei de madrugada,
Fazia luar de lua cheia.
Ali fiquei espantado,
Com tanta luz,
E uma leve neblina,
Tecida em pano de luar.
Orei ao céu
O hino de alegria,
Que ouvia em mim,
Com coros de anjos a cantar.
Até as rãs,
Que ali moravam,
Se associaram a grasnar...
Enquanto o ribeiro
Em correria,
Batia palmas,
Como o mar...
Berlim, 28 de Novembro de 2013
00h01m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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