Minha aranha da tarde...
Sempre que tomo o elevador
Que dá para o exterior,
Há uma aranha alapada,
De braços estendidos,
Na parede,
À espera da presa
E à frente dos olhos.
No local que escolheu.
Minha maldade me vence
E atiro-a ao chão...
No dia seguinte,
Ela lá está outra vez...
Quando me abeiro,
Parece tremer...
Renovo-lhe um toque
E ela lá cai.
Sentindo remorso,
Quase chorei...
Do mal que eu fiz.
Agora, eu chego
E ela parece sorrir...
Mais vale o bem
Que o mal...
Berlim, 27 de Novembro de 2013
16h31m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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