Sublime inspiração...
Roguei às divindades o dom
De por em versos,
Palavras profundas,
Carregadas de irreprimível sabedoria.
Capazes de arrasar
As maiores montanhas
De indiferença.
Que abrissem, de par em par,
As inteligências empedernidas
À luz que brilha
E as quer iluminar...
Chamar à razão serena e objectiva,
A razão da vida...
Tanta vez trocada pela da morte.
Queria ter o condão feliz
De atingir, no fundo,
Dos corações,
Com raios de sol.
Fazer que os olhos
Deixem de se cravar ao chão
E se erguerem para as estrelas
Que brilham no céu.
Dar sentido e serenidade
A quem se sente desorientado.
Porque o mundo é falso
No que promete.
Queria fazer de cada amigo
Um amigo são.
Capaz de amar,
Com verdadeiro amor...
O que merece amor.
Berlim, 15 de Novembro de 2013
19h59m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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