Hei-de morrer a trabalhar.
Sou escultor de pedra do monte.
Meus cinzéis têm a dureza
Da forja.
Uso martelos de aço
Que o fogo gerou.
À chuva e ao vento,
Vibro pancadas de cor.
Aqui eu aliso,
Ali eu afago,
Com sopro divino.
Viro e reviro rochedos,
Como se fosse um tambor.
Me enleio a esculpir
Com traços de cordas,
Escrevo imagens,
Como se fosse pintor.
Canto trinados,
Como se fosse cantor.
Só espero que o sol
Os faça brilhar...
Mafra, 3 de Novembro de 2013
19h54m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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