segunda-feira, 4 de novembro de 2013

minha flauta trágica...

Minha flauta trágica...

Achei-a à borda dum rio.
De cana amarela,
Crestada do sol.

Talvez d´algum pescador.

Lavei-as nas águas correntes,
E pus-me a tocar, ao luar.

Vieram sereias vestidas de tule,
Pareciam estrelas do céu
E puseram-se, de encanto,
A bailar...

Até que uma mais atrevida,
Me pediu a flauta
E fugiu...

Tão triste fcou minha alma,
Enchi de lágrimas o rio
E fui-me nele a banhar.

Mafra, 4 de Novembro de 2013,
19h12m

Joaquim Luís Mendes Gomes

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