Minha flauta trágica...
Achei-a à borda dum rio.
De cana amarela,
Crestada do sol.
Talvez d´algum pescador.
Lavei-as nas águas correntes,
E pus-me a tocar, ao luar.
Vieram sereias vestidas de tule,
Pareciam estrelas do céu
E puseram-se, de encanto,
A bailar...
Até que uma mais atrevida,
Me pediu a flauta
E fugiu...
Tão triste fcou minha alma,
Enchi de lágrimas o rio
E fui-me nele a banhar.
Mafra, 4 de Novembro de 2013,
19h12m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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