sábado, 16 de novembro de 2013

caíu a noite...

Caíu a noite...

De repente, olhei pela janela.
A noite caíu.
Como numa sala de cinema,
Quando as luzes se apagaram.

Fico à espera,
Que as cortinas se reabram.
Curioso do que se vai passar.
Não tirei bilhete.
Estou sentado.
Pronto para a surpresa.

Oxalá venha um filme romântico...
Preciso tanto de chorar...
Na escuridão.
Sem que ninguém veja...
Os homense nunca choram...
Que grande engano.
É bom chorar...
E deixar secar as lágrimas,
Por si, sem eu as pagar.

Há sempre saudades
De quem se amou.
E está algures...
Há sempre a esperança
De que tudo volte a sorrir.
Com a candura de quem nasceu há pouco
E só recebe abraços...
Beijos de amor...
Sem os pedir!

Berlim, 16 de Novembro de 2013
17h 18m
Joaquim Luís Mendes Gomes


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