Exame de consciência...
Quando à noite,
Na minha cama,
Me preparo para adormecer,
Há sempre uma voz,
Bem cá no fundo...
Pronta a pedir-me contas
Do bem ou mal
Que eu fiz no dia...
Tento distrai-la...
Se me sinto pesado.
E ela insiste... insiste...
É uma chata
E não se cala.
Até que, faça o estendal...
Nem uma só vírgula,
Ela perdoa...
Tenho de jurar,
Pelas almas dos vivos
De quem mais gosto...
Que não farei igual.
Só depois me deixa...
No dia seguinte...
É sempre o mesmo!...
De bem...e mal.
Berlim, 28 de Novembro de 2013
Joaquim Luís Mendes Gomes
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