Os meus segredos...
Estão bem guardados.
Numa caixa forte.
Não tem portas,
Não tem janelas.
Em aço puro.
Não tem chaves.
Cadeados,
Nem grades de ferro.
Guardo-os de noite,
À luz da lua.
Na minha mente.
Não há patente,
Por mais inteligente
Que os consiga decifrar.
São meu tesouro.
Uns de oiro,
Outros de prata.
Incorruptíveis.
Nem a ferrugem,
Muito menos a traça.
Não há raio de sol,
Por mais potente,
Que os consiga devassar.
São só meus
E da minha mente.
Não há preço,
Por que eu os venda.
Minha riqueza.
Não há morte
Que os mate.
Sua sorte é forte,
Como um castelo em pedra,
No pino agudo
Do mais alto monte.
Como um degredo.
Nem os fantasmas
Lá podem entrar.
Irão comigo,
Na derradeira hora.
Só Deus os lê...
E mais ninguém.
Berlim, 13 de Novembro de 2013
13h15m
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