Incontáveis distracções...
Minha casa é um mundo aberto.
Onde cabe o mundo inteiro.
Minhas portas,
Largas,
Estão sempre abertas.
Pode passar alguém cansado,
É só bater e pernoitar.
A lareira tem sempre fogo,
Nem que seja em lume brando.
Sempre à mão,
Há chá e há café.
Há cadeiras junto à lareira,
É só pôr a cafeteira ao lume
E nunca há horas para deitar.
Minhas janelas amplas
Não têm cortinas,
Além da bruma negra
Ou maresia em neblina.
Nas noites longas,
Sem o sono ou companhia,
Oiço o piar das toutinegras,
Conto estrelas ao luar...
Ouvindo Hélène Grimaud
Berlim, 19 de Novembro de 2013
7h8m
Joaquim Luís Mendes Gomes
Minha casa é um mundo aberto.
Onde cabe o mundo inteiro.
Minhas portas,
Largas,
Estão sempre abertas.
Pode passar alguém cansado,
É só bater e pernoitar.
A lareira tem sempre fogo,
Nem que seja em lume brando.
Sempre à mão,
Há chá e há café.
Há cadeiras junto à lareira,
É só pôr a cafeteira ao lume
E nunca há horas para deitar.
Minhas janelas amplas
Não têm cortinas,
Além da bruma negra
Ou maresia em neblina.
Nas noites longas,
Sem o sono ou companhia,
Oiço o piar das toutinegras,
Conto estrelas ao luar...
Ouvindo Hélène Grimaud
Berlim, 19 de Novembro de 2013
7h8m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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