As moscas...
Animalejos asquerosos...
Poisam em tudo.
Têm o condão de poder voar.
Não há janela fechada,
Nem porta grossa
Que as impeça
De entrar.
Teimosas. Nojentas.
Debicam tudo,
Metem o bico..
Só contaminam.
Que praga infesta!...
Nada respeitam.
Palácio do rei...
Casa do bispo...
Sujam-lhe a coroa.
Poisam na estola.
E matam de sono.
Piores que traça.
Não há quem as dome.
Enervam elefantes,
E os cavalos d’el rei.
Só o mata-moscas,
Revólver à mão...
Nem precisa gatilho.
Em golpe fatal,
As põe no lugar...
Berlim, 20 de Novembro de 2013
15h38m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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