quarta-feira, 20 de novembro de 2013

as moscas...

As moscas...

Animalejos asquerosos...
Poisam em tudo.
Têm o condão de poder voar.

Não há janela fechada,
Nem porta grossa
Que as impeça
De entrar.

Teimosas. Nojentas.
Debicam tudo,
Metem o bico..
Só contaminam.

Que praga infesta!...

Nada respeitam.

Palácio do rei...
Casa do bispo...
Sujam-lhe a coroa.
Poisam na estola.
E matam de sono.
Piores que traça.

Não há quem as dome.

Enervam elefantes,
E os cavalos d’el rei.

Só o mata-moscas,
Revólver à mão...
Nem precisa gatilho.
Em golpe fatal,
As põe no lugar...

Berlim, 20 de Novembro de 2013
15h38m
Joaquim Luís Mendes Gomes





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