Meus lábios espumam de raiva.
Gelada. Em Berlim.
Ferve em Lisboa.
De tanta injustiça,
Esmagada. Oprimida.
Derramada por quem deveria cuidar,
Por mandato do povo.
Chovem torrentes de lava,
Dessas mãos empestadas
De feroz egoísmo.
Só pensam em si...
Não olham a meios.
Roubam e roubam,
Com caras de anjos.
São uns diabos.
Com cornos...
Vão para o inferno.
Deixem em paz.
Quem trabalha e labuta,
Com honra
E ganha seu pão.
Cadeia com eles....
Algemas nos pés
E nas mãos.
A água e pão...
E uns minutos de sol.
Até que aprendam
Que os outros
São seus iguais.
Com os mesmos direitos.
A respeitar!...
Berlim, 13 de Dezembro de 2013
14h13m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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