segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

vezes sem conta...

Vezes sem conta...

Vezes sem conta baterei à tua porta.
Com a minha saudação e prova de amizade..
Baterei até abrires.
Te estremeça o coração.

A vida é tão curta e bela demais
Para se perder...e viver estéril,
Seca como um deserto morto.

Vamos partilhar nossas tristezas e alegrias.
Há sempre de bom e menos
Para trocar.

Cada um é obra única.
Tem talentos.
Umas vezes patentes,
Outras ocultos.
Sempre existentes.

Importa despertá-los
E pô-los ao sol.
Para que brilhem
E iluminem a escuridão,
Cada um, no seu tom de cor.

A harmonia e grandeza do universo
Está no número
E na beleza de cada estrela
E cada astro.

Uma pradaria em flor,
Matizada de arco-óiris,
Se tece de miríades
De pontinhos,
Tão pequenos,

Sem eles seria cinzenta ou negra.

Vamos trazer para o pátio,
Nossas iguarias,
Da nossa cozinha,
Cada uma seu paladar.

Vamos festejar a festa
De estarmos vivos
E de viajarmos  para o mesmo porto,
Com alegria e paz...

Ouvindo Brendan Perry ao amanhecer dum dia de chuva...

Berlim, 10 de Dezembro de 2013
7h24m
Joaquim Luís Mendes Gomes



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