Salpicos de nevoeiro...
Alvoreceu a manhã,
Salpicada
De ténues farrapinhos de nevoeiro.
Olho lá fora.
Um aquário sereno,
Desmaiado de cor,
De luz apagada.
Sem peixes.
As copas das árvores,
Emergem do chão,
Saem das tocas,
À espreita de luz.
De janelas cerradas,
Dormem os prédios,
Com seus donos,
Cansados,
Lá dentro.
É fim de semana.
Nada ressoa,
Parece que o mundo parou.
Só o meu canito,
Velhote,
Refastelado na cama,
Ressona...ressona...
Parece um leão.
Ouvindo música clássica variada
Berlim, 14 de Dezembro de 2013
9h22m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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