Vocifero...mas vivo
Se esse for o preço de escrever...
Suportar os teus azedumes desconexos
E sem razão,
Desde que acordas até deitar...
Hoje e ontem...
E sempre assim...
Se tenho de aturar tuas mudanças de humor,
Do calor ao frio,
À mais ligeira brisa.
E se tenho de ouvir as mesmas lamúrias
Desde o começo do mundo,
Como se nada mais houvesse,
Se quatro filhos não representam nada,
Tudo apagado,
Noite cerrada.
Se não queres mais viver...
Eu quero e vivo...
Ouvindo Brendan Perry...Sol de inverno
Berlim, 24 de Dezembro de 2013
11h31m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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