Não deixe arrefecer...
Comida fria, perde o gosto.
O que seria bom deixa de sê-lo.
Depressa se estraga e se deita fora.
E aquele sustento
Que é de vida,
Vai para o lixo
Da terra morta.
Manter a chama,
Mesmo em lume brando,
Mantem o sabor e o cheiro,
Que dá cor ao tempo.
Chuvoso ou de neve.
O calor que aquece
Vem cá de dentro...
É preciso deixar entrar o sol.
Do pensamento.
Que ilumina e aquece.
Dar-lhe alimento
É imperioso.
Basta colhê-lo,
Num bom livro,
Um disco lindo,
Uma viagem,
Lá fora ou dentro.
São os rios de luz,
Por onde ele corre...
Ouvindo Tschaikowski, manhã seca e fria
Berlim, 11 de Dezembro de 2013
9h8m
Joaquim Luís Mendes Gomes
Comida fria, perde o gosto.
O que seria bom deixa de sê-lo.
Depressa se estraga e se deita fora.
E aquele sustento
Que é de vida,
Vai para o lixo
Da terra morta.
Manter a chama,
Mesmo em lume brando,
Mantem o sabor e o cheiro,
Que dá cor ao tempo.
Chuvoso ou de neve.
O calor que aquece
Vem cá de dentro...
É preciso deixar entrar o sol.
Do pensamento.
Que ilumina e aquece.
Dar-lhe alimento
É imperioso.
Basta colhê-lo,
Num bom livro,
Um disco lindo,
Uma viagem,
Lá fora ou dentro.
São os rios de luz,
Por onde ele corre...
Ouvindo Tschaikowski, manhã seca e fria
Berlim, 11 de Dezembro de 2013
9h8m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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