Oscilações...
Não somos vergastas erectas ao vento.
Nem a torre Eifel ou o arco da maior ponte
O são...
Quem pensa que não
Está enganado.
Oscilamos...hora a hora,
A cada instante ...
Que seria de nós
Se o coração que nos bate dentro,
Não fosse pêndulo certo
Em movimento?
Mas, há os que se julgam de aço.
Nariz em espeto...
Olhos arregalados.
Lá, bem dentro,
Uns desconfiados...
Uns medricas.
Nem neles crêem...
E há também os loucos...
Uns são mesmo varridos.
Outros andam de touca
E óculos escuros.
Fingem de mestres.
Só dizem asneiras...
E os cata-ventos...
Hoje, dizem isto é assim..
Amanhã, vem o contrário
Da mesma boca,
Tantas vezes suja.
E há os finórios...
Lagartos ao sol,
Não fazem nenhum
E vivem à grande,
À custa dos parvos!...
Ouvindo boa música...
Berlim, 5 de Dezembro de 2013
9h5m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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