Meu cavalo sedento...
Prendi o meu cavalo,
Com uma ligeira amarra
Ao tronco velho duma árvore,
Enquanto desci a beber na fonte...
Senti-me tão fresco,
Debaixo daquela fresca,
Deitei-me no chão,
Me esqueci
E fiquei a dormir.
Impaciente ou revoltado,
O meu amigo deu um esticão,
Com toda a razão,
Por mero acaso,
Não caíu a árvore,
Desceu à fonte...
Pôs-se a beber.
Que consolado!
Os cavalos também têm sede...
Ali ficou de pé,
Mas ao meu lado...
Ouvindo boa música...
Berlim, 2 de Dezembro de 2013
6h46m
Joaquim Luís Mendes Gomes
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