domingo, 1 de dezembro de 2013

o meu cavalo...

Meu cavalo sedento...

Prendi o meu cavalo,
Com uma ligeira amarra
Ao tronco velho duma árvore,
Enquanto desci a beber na fonte...

Senti-me tão fresco,
Debaixo daquela fresca,
Deitei-me no chão,
Me esqueci
E fiquei a dormir.

Impaciente ou revoltado,
O meu amigo deu um esticão,
Com toda a razão,
Por mero acaso,
Não caíu a árvore,

Desceu à fonte...
Pôs-se a beber.

Que consolado!
Os cavalos também têm sede...

Ali ficou de pé,
Mas ao meu lado...

Ouvindo boa música...

Berlim, 2 de Dezembro de 2013
6h46m
Joaquim Luís Mendes Gomes


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