terça-feira, 14 de maio de 2013

David e Golias…
Está pardacento o céu.
Sobre a terra e o mar.
Já se sente a ventania.
Vêm aí rajadas. Duro inverno.
Disparadas como pedras.
Por causa dos arlequins e marionetes
Que nos estão a governar.
Andam no palco do poder,
Como na feira do prazer.
Só pensam em escarnecer
De quem andou e anda a trabalhar.
Tudo esfarrapam…
Tudo esbanjam…
De cheia pança…
Como chacais.
Servem cegos quem os pagou e paga,
Como moucos, loucos,
Como parvos,
E pensam que são os finos.
Bastaram umas dezenas de anos!...
Deram cabo dos castelos, fortalezas,
E das muralhas da cidade.
Tudo lhes serve…apopléticos.
Uns filisteus…
Chovam raios e ventanias …
Que os varram..
Muitas fundas espessas de David…
Para escorraçar estes golias…
Não têm alma.
Não têm olhos.
Ouvindo Beethoven
Ovar, 15 de Maio de 2013
7h31m
Joaquim Luís Monteiro Mendes Gomes

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