sexta-feira, 24 de maio de 2013


Tempestade vital…

 

Diz-se que o mundo terá nascido

Duma grande convulsão.

Dum big bang.  

Duma medonha tempestade

Que atirou para o indefinido,

Pedaços e pedaços de matéria.

Incandescente.

 

Que ficaram a gravitar

Em velocidade louca, sobre si,

Como que a recuperar o ponto de partida.

 

Talvez, por esse estigma original,

Tudo na vida,

Vem duma explosão vital.

Cada fenómeno,

Complexo ou simples,

Assenta num choque violento,

Num confronto com a inércia,

Num duelo de contrários,

Que tendem a coexistir,

Num ponto e base de entendimento.

 

Tudo, em nós,

É vibração e queda livre.

Oxalá para o infinito.

 

Ovar, 25 de Maio de 2013

7h4m

Joaquim Luís Monteiro Mendes Gomes

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