segunda-feira, 6 de maio de 2013


Libertação da terra…

 

É nas alturas

Que se aprende a ser pequeno

E a ter de voar

E, a saber descer,

Sem tropeços ou quedas livres.

Pertencer ao reino do céu,

Onde o sol é rei

E a terra serva,

Terra-semente e terra-pão.

 

É do cimo da serra

Que se enxergam os lobos

E aves de rapina,

Qque pululam nos vales

E nas terras fundas.

 

Se vê a teia de rios

Que a terra tecem.

 

E a borda dos mares,

Estendida ao sol.

Em acto de amor

Com a terra-mãe.

Num abraço perene,

Que irradia amor,

Num sonho perfeito

Em sono profundo.

 

Ouvindo super talento, Petruka, em flauta Pan

 

Ovar, 6 de Maio de 2013

9h37m

Joaquim Luís M. Mendes Gomes

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