Libertação da terra…
É nas alturas
Que se aprende a ser pequeno
E a ter de voar
E, a saber descer,
Sem tropeços ou quedas livres.
Pertencer ao reino do céu,
Onde o sol é rei
E a terra serva,
Terra-semente e terra-pão.
É do cimo da serra
Que se enxergam os lobos
E aves de rapina,
Qque pululam nos vales
E nas terras fundas.
Se vê a teia de rios
Que a terra tecem.
E a borda dos mares,
Estendida ao sol.
Em acto de amor
Com a terra-mãe.
Num abraço perene,
Que irradia amor,
Num sonho perfeito
Em sono profundo.
Ouvindo super talento, Petruka, em flauta Pan
Ovar, 6 de Maio de 2013
9h37m
Joaquim Luís M. Mendes Gomes
Sem comentários:
Enviar um comentário