Toadas do vento
Semeei ao vento
Punhados de sorte
E pus-me a rezar.
Qual nuvem cinzenta,
A sorte se desfez
E o céu profundo
Se abriu de luz.
Vi o sol a brilhar.
O céu azul ficou tão alto
Como um mar sem fim.
Naveguei sem velas.
Perdi-me…
Foi uma estrela
Que me deu a mão
E me fez voltar.
Encontrei este chão
Coberto de esperança.
A terra florira.
Com pão e flores.
Armei um ramo lindo
E pedi ao vento o favor
De o entregar à estrela
Que me deu a sorte
De voltar a rezar com esperança
De não me voltar a perder.
Ovar, 4 de Maio de 2013
21h54m
Joaquim Luís M. Mendes Gomes
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