quinta-feira, 9 de maio de 2013


Ria de Ovar

 

Cada vez que visito a ria

Colho sorrisos

Que riem meus olhos.

Vejo cegonhas no céu

Oiço peixes do mar.

Vejo papoilas em sangue.

Curam as mágoas todas

Que trago no peito.

Sem picadelas

Nem os garrotes

Que fazem doer.

 

Basta sair livre,

Coração a arder,

Olhos abertos

E depois voltar.

 

Com chuva ou sol,

A fonte não seca

É só pegar.

Que linda ria,

Maré cheia,

Maré vazante,

Filha do mar…

Mãe-natureza,

Que belo par.

 

Ouvindo ainda…Rachmaninov…

 

Ovar, 9 de Maio de 2013

14h36m

Joaquim Luís M. Mendes Gomes

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