Ria de Ovar
Cada vez que visito a ria
Colho sorrisos
Que riem meus olhos.
Vejo cegonhas no céu
Oiço peixes do mar.
Vejo papoilas em sangue.
Curam as mágoas todas
Que trago no peito.
Sem picadelas
Nem os garrotes
Que fazem doer.
Basta sair livre,
Coração a arder,
Olhos abertos
E depois voltar.
Com chuva ou sol,
A fonte não seca
É só pegar.
Que linda ria,
Maré cheia,
Maré vazante,
Filha do mar…
Mãe-natureza,
Que belo par.
Ouvindo ainda…Rachmaninov…
Ovar, 9 de Maio de 2013
14h36m
Joaquim Luís M. Mendes Gomes
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