Minha harpa…
É de madeira de ébano
A harpa que me legaram os deuses.
Quando ela toca,
Minhas cordas vibram.
Baladas de ouro.
Mirra e incenso
Que sobem ao céu.
Minha alma sonha,
Num delírio vibrante.
Ressoam ondas
Dum mar distante.
De quando ainda só as aves
Trinavam versos,
Sem pauta à frente.
Têm a cor do ouro,
Reluzindo ao sol.
Solta acordes breves,
Como hinos celestes.
Oriundos divinos,
Quem não sabe cantar.
Precisam das nossas harpas
Para se fazerem ouvir
E nos fazerem sonhar.
Ovar, 25 de Maio de 2013
20h34m
Joaquim Luís Monteiro Mendes Gomes
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