fogo sem nome...
Não preciso de batas nem batinas.
Não quero mitras na cabeça.
Preciso só de pano.
Se possível só de
linho.
Minhas vestes seriam de cinza.
Meu perfume o alabastro.
Comeria só raízes.
Beberia água fresca
E nas festas,
Odres de vinho.
Levantar-me-ia, de madrugada,
Orando aos céus
Pela paz no mundo.
Acenderia uma fogueira perene.
Nos cumes da terra erma.
Do cair da noite ao raiar do dia.
Com fogo de paz e amor divino.
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