terça-feira, 14 de maio de 2013


fogo sem nome...
 
 
Não preciso de batas nem batinas.

Não quero mitras na cabeça.

Preciso só de pano.

 Se possível só de linho.

Minhas vestes seriam de cinza.

Meu perfume o alabastro.

Comeria só raízes.

Beberia água fresca

E nas festas,

Odres de vinho.

 

Levantar-me-ia, de madrugada,

Orando aos céus

Pela paz no mundo.

Acenderia uma fogueira perene.

Nos cumes da terra erma.

Do cair da noite ao raiar do dia.

Com fogo de paz e amor divino.

 

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