domingo, 12 de maio de 2013


Dos erros meus…

 

Se pudéssemos voltar atrás,

Quantos passos errados

Se desfaziam…

Se poria os pés noutros degraus

e se subiria por outra escada.

 

Aqueles corredores sombrios

Que palmilhamos

Cerrariam as portas, firme,

A cadeado d’aço.

Ninguém mais lá entrasse.

 

Daquelas portas onde batemos,

Muitas foram erradas.

Por escolha nossa, 

Por endereço falso.

 

Mas, quem vem,

Vê mal ou pior

Do que quem vai,

Depois de passar.

 

É preciso viver

E passar

Para saber real

O que é ideal.

 

Uma verdade sei:

Com vontade e tino,

É sempre tempo

De emendar caminho.

E chegar ao cimo…

 

Ouvindo a “malaguenha”

 

Ovar, 12 de Maio de 2013

7h48m

Joaquim Luís M. Mendes Gomes

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