Foi só pesadelo…
Vi-me de novo
Doutor dos registos!...
Afinar à minúcia,
Os dados dos prédios,
Com as leis notariais.
Que intrincada teia
De leis e preceitos.
Que geometria poliédrica
De esquinas e faces,
Que um marado de todo,
Um dia,
Inventou e teceu.
A identificação rigorosa
Dos sujeitos contratuais,
No mundo das ordem jurídica…
E, a harmonia e rigor
Com os preceitos fiscais!...
Inexistência de dívidas ao fisco…
Numa parceria perfeita,
Entre Estado e a banca,
Que nunca sonhei…
Tanta situação bizarra
aparecia
Que deveria riscar,
Para tudo dar certo,
E, na hora marcada,
Perante o notário,
Em acto solene,
O dinheiro aparecer,
E acontecer o sonho da casa…
Ouvindo Hé lène Grimaud, tocando Bach
Ovar, 2 de Maio de 2013
7h42m
Joaquim Luís M. Mendes Gomes
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