Maldita hora…
É tão pesado o fardo
Carrego mim ….
Os ossos rangem
A boca espuma.
Tanta lama derramada à volta,
Se não fossem os músculos
Que eu cultivei,
Com vontade e força,
Estaria condenado a ficar no chão
A jamais me erguer,
Sem ninguém a acudir.
De repente, tudo mudou.
Uma onda egoísta e perversa,
Atravessa e grassa
Quem manda e pode.
Ninguém acode ninguém.
Uma caravana de monstros.
Domina e manda.
Chegou-se ao ponto.
Se não há gente forte, activa
Que a confronte,
Mais vale o abandono e fuga.
Enquanto há tempo…
Mafra, 20 de Maio de 2013
17h58m
Joaquim Luís Monteiro Mendes Gomes
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